De onde para onde, desde quando para até quando, fico pensando nos caminhos da vida, mas costumo focar apenas no presente. Existe uma inquietação latente dentro de todos nós que aflora uma sensação de estar sendo deslocado pela vida como se algo nos faltasse, um vazio permanente que não necessariamente nos provoca tristeza mas que certamente nos deixar inquietos.
Minha crença traduz esse vazio para a falta que faz não conseguir ir para além daquilo que podemos enxergar. Quero dizer, além do mundo mundo inteligível, o que há? Para que só razão, para que só conceitos provados? Por que não seguir os mapas da alma, do espirito e passear por entre as fronteiras do universo.
Quero experimentar algo mais, não de forma ambiciosa, mas partindo de uma ideia de melhor, aprimorar e florescer ações e sentimentos mais amáveis, mais coletivos, mais humanos. Quanto mais nos limitamos, mais egoístas ficamos, mais nossa visão vai fazendo o contrário de ser expandir, por isso ultrapassar barreiras pode ser mais do que um avanço pessoal, trata-se de um passo adiante para a comunidade.
Talita Campos 